História e Prêmios

Como acontece em vários países do mundo, é tradição congregar os jornalistas estrangeiros trabalhando fora de seu lugar de origem. Por essa razão, foi criada no Brasil, em 6 de setembro de 1962, o Clube dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira (CCIE).

A entidade que surgia com sede no Rio de Janeiro seguia o modelo de outras, que existem em todos os continentes. Foi usado como parâmetro o modelo dos clubes de imprensa estrangeira da Europa e dos Estados Unidos. O objetivo era reunir todos os profissionais da imprensa escrita, radiofônica e televisiva dos diversos países que atuavam no Brasil. A principal missão da então CCIE, como constava e consta nos nossos Estatutos até hoje, era de defender as condições necessárias para a coleta de notícias, sem fins lucrativos e estritamente profissionais.

O primeiro presidente eleito para o Clube dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira (CCIE) foi Jean-Jacques Faust, então diretor no Brasil da Agence France Presse (AFP). Nessa primeira diretoria, a entidade tinha dois vice-presidentes: John Stewart Blashill, na época correspondente do Time-Life, de Nova York, nos Estados Unidos, e Oleg Ignatiev, diretor no Brasil da Agência Novosti (APN), de Moscou, na então República Socialista Federativa Soviética da Rússia (RSSF da Rússia). Os Estatutos da entidade foram redigidos por Jaime Dantas e Pedro McGregor, também correspondentes da Time-Life. O secretariado e sua organização ficaram à cargo de Matheus M. Feldhuzen, diretor da Agência Foreign News Service, de Nova York. A parte financeira da entidade ficou com William Paul Williamson Jr., que era o correspondente do Daily Union.

Os anos passaram e o número de correspondentes estrangeiros no Brasil aumentava. Por isso, em dezembro de 1979, o clube virou uma associação, e mudou a denominação para Associação dos Correspondentes de imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE), como é até hoje.

A ACIE também cresceu, e reúne mais de 150 profissionais da imprensa escrita, da televisão, do rádio e de novas mídias atuando no país, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo e também em Brasília, sede do Governo Federal. O número de associados também aumentou, na medida em que começaram a ser incluídos associados do setor diplomático, assessores de imprensa e chefes de relações públicas de organizações internacionais.

Para uma melhor integração com o Brasil, e para aproximar os jornalistas estrangeiros dos jornalistas brasileiros, em 1989 a ACIE criou o Prêmio Imprensa Estrangeira. Esse prêmio é outorgado ao jornalista, ou personalidade, do Brasil, que mais tenha se destacado no ano. Em 2004, o então presidente Michael Astor, na época correspondente da Agência Internacional de Notícias The Associated Press (AP), criou o Prêmio ACIE de Cinema, como um reconhecimento à crescente produção cultural do país. O prêmio é concedido às melhores produções cinematográficas, de ficção e documentário, do ano anterior, pelo voto aberto dos membros da entidade.

A partir de 2007, o Prêmio ACIE de Cinema começou a homenagear também uma personalidade do meio cinematográfico brasileiro. Desde então, do documentarista Eduardo Coutinho à Atriz e Imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Fernanda Montenegro, vários foram os agraciados com essa homenagem especial.

Também em 2007. a ACIE modificou seu Estatuto para adequá-lo ao novo Código Civil Brasileiro. Foi a oportunidade que tivemos para ampliar os objetivos da entidade. Hoje, além de facilitar e ajudar os sócios na resolução dos vários e complexos entraves exigidos para a execução dos serviços jornalísticos profissionais, incluímos também projetos de natureza cultural, tanto nacional quanto estrangeiros. Somos hoje a maior entidade de correspondentes estrangeiros da América Latina, com o maior número de jornalistas internacionais enviados pelos principais veículos de comunicação do mundo, líderes de opinião no exterior.

Fortalecendo a imprensa internacional há mais de 60 anos.

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